Marcação de animais – Incandescente

Independente do material (ferro, aço inox, bronze ou latão), todos os marcadores se prestam para marcação a quente (incandescente) ou a frio (criogênica). Neste texto, vamos nos atentar ao processo incandescente.

Entretanto, o bronze e, principalmente, o latão são metais de baixo ponto de fusão e requerem cuidados especiais na utilização incandescente: o marcador precisa ser retirado do aquecimento assim que comece a ficar incandescente sob pena do marcador derreter. Por isso, a Tod Metais não fornece garantia nos marcadores de bronze ou latão.

Apesar de não haver estudos de tempo para aplicação do marcador incandescente, a experiência nos diz que quanto mais rápido, menor o risco da marca borrar. O contraponto dessa recomendação é que, se o tempo for insuficiente, a marca pode apagar parcial ou totalmente. A marcação deve queimar os pelos e atingir o couro, mas não o músculo.

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O processo é bastante difundido e conhecido, aqui vão as recomendações:

– Utilizar o marcador bem quente.

. Ferro ou inox – bem rubro;

. Bronze ou latão – ver restrições acima.

– Quanto mais imobilizado o animal, menor o risco da marca mexer e o resultado ficar mal definido.

– Aplicar a marca de maneira firme, mas sem fazer força.

– Marcações em dias secos sobre animais secos e limpos costumam obter melhores resultados.

– Em gado de pelagem curta, por exemplo, uma marcação de 3 a 4 segundos deve produzir resultado satisfatório.

– Numa marcação adequada, após a aplicação e retirada do marcador, a marca deve ter coloração marrom e não deve apresentar ferimentos com sangramento.

– Uma prática bastante difundida é a aplicação de óleo queimado após a marcação para evitar infecções ou formação de “cascas”. Entretanto, no caso de ocorrência de bicheiras ou inflamações, trate o animal o quanto antes, seguindo as recomendações do veterinário.

Fonte:

– Sistema de Identificação de eqüídeos do Pólo Regional Alta Mogiana – COLINA/SP

– Boas práticas de manejo (http://www.agricultura.gov.br/arq_editor/file/manual_de_identificacao.pdf)

– Nota Técnica – J. Bertram, B. Gill and J. Coventry, Animal Production, Alice Springs – Australia

(http://www.nt.gov.au/d/Content/File/p/Anim_Man/211.pdf)

 

Confira na próxima publicação como se utiliza a marcação a frio, a criogênica.

 

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